De vez em quando ainda recito o verso abaixo:
Vou me embora pra Passárgada  
— Lá sou amigo do rei — 
Terei a mulher que eu quero 
Na cama que escolherei.  
O Último Poema
Assim eu quereria o meu último poema. 
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais 
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas 
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos 
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.  
***
2 comentários:
"A paixão dos suicidas que se matam sem explicação".
Só ele para transformar uma coisa triste, em uma explosão de sentimentos!
Beijos ,
Mathilde Thompson
Querida Mathilde,
Eu não poderia ter feito uma observação melhor.
Abs
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