Bhagavad Gita

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Bhagavad Gita (em sânscrito: भगवद्गीता)


A Canção de Deus – é a essência do conhecimento védico da Índia e um dos maiores clássicos de filosofia e espiritualidade do mundo. Faz parte do épico Mahabaratha, datado no Século IV a.C. O texto, escrito em sânscrito, relata o diálogo de Krishna (uma das encarnações de Vishnu) com Arjuna (seu discípulo guerreiro) em pleno campo de batalha. Arjuna representa o papel de uma alma confusa sobre seu dever, e recebe iluminação diretamente de Krishna, que o instrui na ciência da auto-realização. No desenrolar da conversa são colocados pontos importantes da filosofia indiana, que incluía já na época elementos do bramanismo (Wikipedia). O Mahabaratha é o mais longo poema já escirto, com cerca de cem mil versos. É uma coletânea de narrativas onde o tema central é a história dos descendentes do Rei Baratha. É Velho Testamento dos hindús.
Fui levado até o Gita pela soma de duas ocasiões. A primeira após ler dois versos dos Upanishads em O Fio da Navalha (S.M) e a segunda quando li trechos soltos do Mahabarata, em 1964, de onde destaco o diálogo abaixo:
– De todas as maravilhas do mundo qual a mais maravilhosa?
– Que, embora vendo outros morrendo ao seu redor, nenhum homem crê que ele próprio um dia vá morrer.
O Tridente de Shiva, chamado em sânscrito como Trishula, é a arma de Shiclip_image004va com a qual Ele destrói a ignorância dos seres humanos. As três pontas representam as três qualidades (Gunas) da matéria: Inércia (Tamas), Movimento (Rajas) e Equilíbrio (Sattva). A busca do iniciado começa em buscar Sattva e termina quando transcende todas as qualidades da matéria, quando, então, se atinge Moksha, a Libertação, que é objetivo final de toda prática verdadeiramente hindu

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